sexta-feira, 17 de julho de 2009

4º Encontro: " Trocando Ideias"

Sábado, 13/06/2009
Local: Colégio Deus Menino


OFICINA - 06 TP3 UNIDADE - 12


" A inter-relação entre gêneros e tipos textuais"

  • OBJETIVO:
Propiciar aos cursistas, momentos de interação que os levem à troca de ideias e a demonstrações de entendimento sobre distinção entre gêneros e tipos textuais, auxiliando-os em sua prática pedagógica.




Hoje voltamos a nos encontrar (formador/cursistas) para mais 4h: 00 de estudo, debate, relato das transposições e desenvolvimento de atividades.

Como sempre, inicio o encontro com um texto reflexivo, e o dia de hoje foi “Estrelas e Cometas”, utilizado com o objetivo de demonstrar que o professor deve deixar “marcas” positivas no educando, ou seja, que o aluno o veja depois como alguém que tenha sido importante na vida dele, alguém que tenha contribuído de maneira significativa para a sua formação.

Na sequência, apliquei a técnica das cores para iniciar a apresentação dos relatos sobre o AVANÇANDO NA PRÁTICA. Fiz isso porque são 45 cursistas e desperdiçava muito tempo esperando pela vontade dos mesmos.

Nessa oficina, o momento para debate, por sugestões dos cursistas foi após os relatos, pois nas dificuldades apresentadas, notou-se muito a falta de entendimento da parte teórica. Então ficamos um tempo maior que o sugerido na oficina. Foi um momento que prendeu muito a atenção dos cursistas e ficou claro para mim, o quanto necessitam de um maior reforço na parte teórica para poderem, na prática, não trabalharem de forma equivocada.

Logo após a explicação e debate das unidades, analisamos o texto sugerido na oficina, quanto ao gênero e tipo. Fiquei satisfeita com o resultado, pois pude perceber que os esclarecimentos e as dicas anteriores levaram – nos a um conhecimento maior sobre o conteúdo em foco.

Encerramos com o momento avaliativo da oficina, no qual os cursistas tiveram toda liberdade para expressarem o que foi proveitoso para sua prática, as dificuldades e as sugestões para o próximo encontro que será 27 de junho de 2009.

Estrelas e Cometas



Existem pessoas Estrelas e pessoas Cometas.
Os Cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
As Estrelas permanecem. Assim como o Sol. Passam anos, milhões de anos, e as Estrelas permanecem.
Há muita gente Cometa. Gente que passa pela nossa vida apenas por instantes.
Gente que não prende ninguém e a ninguém se prende.
Gente sem amigos, gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença.
Importante é ser Estrela. Estar junto. Ser luz, calor, ser vida.
Amigo é Estrela. Podem passar anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração. Coração que não quer enamorar-se de Cometas que apenas atraem olhares passageiros.
E muitos são Cometas por um momento. Passam, a gente bate palmas e desaparecem.

Ser Cometa é não ser amigo, é ser companheiro por instantes; é explorar sentimentos, ser aproveitador das pessoas e das situações.
A solidão, muitas vezes é resultado de uma vida Cometa. Ninguém fica, todos passam. Atualmente, há uma grande necessidade de se criar um mundo de Estrelas. Todos os dias poder vê-las, senti-las e contar com elas; todos os dias ver a sua luz e o seu calor.
Assim são os amigos, Estrelas na vida da gente. São aragem nos momentos de tensão e luz nos momentos de desânimo.

Olhando os Cometas, é bom não se sentir como eles, nem se deixar prender-se em sua cauda. Olhando os Cometas, é bom sentir-se Estrelas, marcar presença.
Ser Estrela nesse mundo passageiro, nesse mundo cheio de pessoas Cometas, é um desafio.
Mas acima de tudo, uma recompensa. Recompensa de ter sido luz para muitos amigos, calor para muitos corações e acima de tudo, saber que nascemos e vivemos, e não somente EXISTIMOS.


Autor desconhecido


“Professor, seja uma Estrela na vida de seu aluno!”.



→Atenção


  • Um gênero pode conter vários tipos textuais. Uma carta pessoal seria um gênero com a função social de mandar informações de uma pessoa distante para outra, por exemplo. No entanto, ela poderá ter em seu conteúdo vários tipos textuais, como a descrição de uma cena, a narração de um fato, argumentação de um ponto de vista etc. A isso chamamos de heterogeneidade tipológica, ou seja, a presença de vários tipos em um só gênero.


  • Para identificarmos o gênero a que determinado texto pertence, temos de ter em mente, principalmente o propósito dele, pois assim temos menos chance de nos equivocarmos. Também são importantes o suporte do texto (como foi distribuído para consumo) e a forma, ou seja, como é feita a estruturação textual.


  • Para identificarmos o tipo textual, devemos ver a predominância da narrativa, da descrição, da informação, da exposição de ideias ou da junção.

( Extraído da apostila do curso de Letras, UNITINS)




“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos”.

( Rubem Alves)


segunda-feira, 13 de julho de 2009

3º Encontro: "Acontecendo na Prática"

Sábado, 06/06/2009
Local: Colégio Deus Menino


OFICINA: 05 TP3 UNIDADE: 10
  • Trabalhando com Gêneros Textuais
TEMA: "Trabalho"
  • OBJETIVO:
Oportunizar os cursistas ao debate, à troca de experiências, à reflexão e ao desenvolvimento de atividades, levando-os à uma compreensão da necessidade de estudos de variados gêneros textuais a fim de propiciar a si mesmo e aos alunos, múltiplas possibilidades de interação com a língua materna.

Aconteceu hoje, no Colégio Deus Menino, mais um encontro para dar sequência ao Programa GESTAR II em Língua Portuguesa, o qual desenvolveu - se da seguinte forma:

Como o tema das unidades em estudo era TRABALHO, iniciei o 1º momento com um texto reflexivo intitulado “Carpintaria” (anexo), objetivando mostrar a importância do trabalho em grupo (aceitando as diferenças e acatando as qualidades).

Após essa reflexão, retomamos as unidades em foco, fazendo uma abordagem por meio de questionamentos como: (O que ficou entendido sobre o gênero textual; Como surgem novos Gêneros Textuais, dentre outros citados no planejamento). Tudo isso num clima de interação entre cursistas e formador.

Na sequência, os professores iniciaram os relatos sobre as experiências em sala de aula, expondo algumas produções textuais, as dificuldades no desenvolvimento das atividades e os acertos. Encerravam, entregando o relatório ao formador. Esse momento foi bastante satisfatório, pois apesar de alguns cursistas terem encontrado certa dificuldade ocasionada por diversos fatores como: falta de material para o aluno, pouco tempo para desenvolverem as atividades, entre outros não muito significativos. Porém, deu para ver que a maioria trabalhou de forma bastante proveitosa.

Já no 2º momento, apliquei uma atividade em grupo, o qual os cursistas iriam, escolher um dos textos (“Poema tirado de uma notícia de jornal” e uma música “Bom Dia”) ambos poéticos, para desenvolverem uma atividade de leitura focalizando tanto a estrutura formal do texto como seu conteúdo informacional. Uns escolheram o poema e outros a música.

Foi um dos momentos da oficina que mais agradou e prendeu a atenção dos cursistas, pela riqueza de idéias apresentadas nas atividades. Pude perceber através dessas atividades que houve entendimento da parte teórica, inclusive o ampliando as referências. (Exemplos de atividades em anexo).

A seguir os cursistas preencheram uma ficha para avaliarem a oficina. E encerramos com alguns questionamentos sobre os Tipos Textuais (conteúdo do próximo encontro).



Carpintaria


Era uma vez uma carpintaria onde as ferramentas resolveram realizar uma assembléia. Elas tinham umas diferenças e queriam por tudo em pratos limpos. O martelo assumiu a presidência. Entretanto, ele foi notificado que teria que renunciar porque ele (toc, toc, toc) fazia muito barulho. O martelo aceitou, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, porque ele tinha que dar muitas voltas para que servisse para alguma coisa. O parafuso acatou a decisão, mas exigiu que a lixa também saísse. A lixa era muito áspera e sempre causava muitos atritos. Mas a condição para a lixa sair era que também fosse expulso o metro, que ficava medindo todo mundo como se só ele fosse perfeito! Nisso chegou o carpinteiro e utilizando o martelo, o metro, a lixa e o parafuso, finalmente transform

ou a madeira num lindo móvel. Quando a carpintaria ficou completamente só, a assembléia recomeçou. Foi então que o serrote pediu a palavra: "senhoras e senhores", disse ele. Parece que ficou demonstrado que todos nós temos defeitos, entretanto o carpinteiro, quando trabalha, utiliza as nossas qualidades. E é isso que nos faz valiosos. Assim, temos que deixar de lado os nossos pontos negativos e nos concentrar nos nossos pontos positivos. A assembléia então concluiu que o martelo era forte, que o parafuso unia e dava força, que a lixa aparava as arestas e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então uma equipe capaz! E todos ficaram felizes.
O mesmo acontece conosco, seres humanos. Observe! É fácil encontrar os defeitos nos outros. Qualquer um pode fazê-lo! Mas enc
ontrar as qualidades é tarefa para espíritos superiores que são capazes de inspirar todos os êxitos hu

manos.

(Texto utilizado no programa Mais Você da Globo).



PROPOSTA DE ATIVIDADE

(Grupo Azul)


  • Música de Gilberto Gil (BOM DIA)

1. ATIVIDADE DE LEITURA

→ A música apresentada em forma de jogral.


2. INTERPRETAÇÃO

→ Os alunos devem dar informações a respeito do texto, um não pode repetir uma informação que já foi dada.


3. PRODUÇÃO TEXTUAL: poema abordando outro nível social.











Bom dia meu amor

O brilho do sol

O dia anunciou

E o piloto já chegou.


Acorda meu amor

A reunião já começou

Acorda, é hora

E o helicóptero já pousou.


O dia te exige

Muita concentração

No campo de golfe

Temos reunião.


Teus amigos te esperam

No clube pra almoçar

Com champagne, vinho branco

Saboreando caviar.


Ele sai, ele vai

Não demore pra voltar

E no final de semana

Paris iremos visitar.



Bom Dia

(Gilberto Gil)

Madrugou, madrugou
A mancha branca do sol
Acordou o dia
E o dia já despertou
Acorda, meu amor
A usina já tocou
Acorda, é hora
De trabalhar meu amor

Acorda, é hora
O dia veio roubar
Teu sono, cansado
É hora de trabalhar
O dia te exije
O suor e braço
Pra usina, do dono
Do teu cansaço

Acorda, meu amor
É hora de trabalhar
O dia já raiou
É hora de trabalhar

Madrugou, madrugou
A mancha branca do sol
Acordou o dia
E o dia já levantou
Ele sai, ele vai
A usina já tocou
Bom dia, bom dia
Até logo, meu amor


  • Sugestão: Os alunos podem produzir um poema representando um dia de trabalho do pai ou da mãe deles.


















Grupo Azul (apresentação da atividade)





















  • AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:

É sempre gratificante um encontro dessa natureza, pois a interação e a discussão que há entre os participantes e a ministrante é sempre um conhecimento a mais.


(Cursista Edilsa)






2º Encontro: " Socializando o GESTAR"

Sábado, 28/05/2009
Local: Colégio Deus Menino


  • OBJETIVO:
Induzir o cursista a ler, analisar e comentar sobre o material do GESTAR para uma melhor compreensão do curso.


A oficina realizada hoje, foi centrada mais no diálogo, o qual favoreceu a interatividade do grupo.

Ao iniciar o encontro fiz algumas perguntas em relação ao material, ao curso e sobre as expectativas, além de outras que trouxesse à tona os reais interesses e necessidades específicas dos cursistas em fazer o curso. A seguir apliquei a “Dinâmica do Amor” (em anexo) a qual fez com que houvesse uma integração e descontração muito grande entre todos. Foi um momento motivacional, com fundo musical (Monte Castelo – Renato Russo e Canção da América – Milton Nascimento). Confesso que fui feliz na escolha desta técnica, uma vez que proporcionou ao grupo de cursistas uma levantada de ânimos e alcancei o meu objetivo que era “quebrar o gelo” que ainda pairava sobre o grupo.

Ainda no primeiro momento, começamos a ler o material do curso, os tópicos indicados no conteúdo do planejamento, com as devidas explicações. Nesse momento, houve muitas dúvidas, principalmente sobre o AVANÇANDO NA PRÁTICA e as OFICINAS. Foi bastante trabalhoso para mim, pois havia quase 40 cursistas e várias dúvidas. Mas como eu tinha estudado muito e feito uma síntese do estudo, consegui com que eles compreendessem como utilizar o material e desenvolver as atividades. Após esses esclarecimentos houve o intervalo de 15 minutos e ao retornarem fizemos a leitura do texto reflexivo “SER SEMENTE” ( em anexo), com o intuito de mostrar aos professores que ao fazer esse curso terão possibilidades de colher bons frutos. Isso se realmente plantarem sementes.

Finalizamos nosso encontro com a produção do MEMORIAL que iria defini-los como leitores. Pela dificuldade que alguns tiveram ao produzir o texto, não foi possível aplicar a técnica de autoavaliação da oficina, mas acredito não ter sido tão prejudicial ao momento, por ser ainda uma oficina introdutória do GESTAR.

Confesso que eu estava um pouco insegura nesse encontro, não em relação às explicações sobre o conteúdo e atividades, mas sim como iria ser recebida pelos cursistas, uma vez que, a maioria são meus colegas de trabalho e ex- alunos. Porém me surpreendi, pois tudo ocorreu em um clima de respeito e de muita atenção. Além disso, alguns me elogiaram e deram-me um certo apoio.

Enfim, estou feliz e planejando o próximo encontro que será 06/06, pois como diz Cora Coralina, “O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim teremos o que colher”


Dinâmica do Amor

Momento motivacional


Memorial

Os pais sempre querem o melhor para os filhos, então com os meus não foi diferente.

Lembro-me bem, cursei a pré-escola no interior tendo como professora a minha mãe. De 1ª a 4ª série, foi outra professora também muito amiga até hoje.

O primeiro livro que li acho que foi mesmo o didático, pois na época nem se falava em biblioteca. Tenho lembrança de um texto que tinha como título “Beroaldo”, não lembro sena 2ª ou 3ª série, que nos chamava muita atenção colocamos até o apelido em um colega de sala.

Todas as minhas aulas foram marcantes positivamente, pois a cada uma ficava algo diferente, novo no saber.

Aminha maior alegria, foi quando conclui a 4ª série e meus pais me colocaram na cidade (casa de Dona Graça Euclides) para fazer o seletivo e ingressar na 5ª série, foi a maior alegria, minha e de meus pais, quando saiu o resultado e fui classificada.

Daí então começou a ida e vinda para o interior e Santa Quitéria Velha.

Lembro-me bem que todo final de semana eu e outros colegas do interior íamos a pé todo final de semana (19 km) na segunda-feira vinha eu, meu pai e um burrinho de carga trazendo alimentos para ajudar no sustento da família.

No meu Ensino médio, já adulta, trabalhando tive uma professora baixinha, gordinha com a história do Brasil toda na ponta da língua (Páscoa), mas todas as aulas e conteúdos foram importantes, pois todos eles contribuíram para que hoje eu me encontre aqui.

No meu Ensino Médio, também foi muito bom, na época do Estágio em sala um colega levou o texto a “Arca de Noé”, começando a leitura do texto e falando o nome dos animais que estavam na barca a turma começou a ri até mesmo a professora, pois ele falava de jeito engraçado e foi obrigado a marcar uma outra data, porque a turma não se concentrou e o estagiário começou a por os alunos pra fora até ficar só.

O meu Curso Superior ainda hoje me sacrifica, pois como na época não tínhamos opções, cursei Matemática, mas não se identifica comigo, por isso continuo com a experiência em Língua Portuguesa.

Lucinéa (cursista).




SEMENTE


Ser semente, nos dias de hoje, é assumir com profundidade a vocação. É fazer brotar a fé e a esperança no coração daqueles que já nem creem mais.

Ser semente é mostrar que, mesmo nas diferenças, podemos transformar.

Ser semente é acender uma luz para aquele que está aflito, é dar alegria a quem não sorri mais, é fazer com que nosso irmão sinta um ombro amigo, é tirar da dor a coragem.

Ser semente é transformar o ambiente onde vivemos ou convivemos.

Ser semente é deixar-se plantar, é receber o calor da graça, da vida. É deixar-se aos cuidados de Deus, pois ele é o Senhor de todas as coisas da nossa vida.

É Ele que nos concede a cada dia mais um dia. É Ele que transforma nosso lar, nosso trabalho, nossa família.

Deixamos semente ontem?

Semeamos sementes hoje?

O que colheremos amanhã?


Professor, seja bem vindo ao GESTAR II ! E plante sua "SEMENTE".


(Marciel Lima)